“Recebemos essa incumbência do Poder Público Municipal e estamos empenhados no árduo trabalho de coleta de dados para essa obra”, informou o professor, que na manhã desta segunda-feira, dia 8, esteve em Gurupi, onde manteve conversações com escritores e pesquisadores que têm conhecimento sobre fatos da história de Filadélfia.
A chegada do professor José Benilson à Gurupi despertou a atenção da imprensa local. Logo pela manhã, ele esteve nos estúdios da Rádio Master FM, onde concedeu entrevista no programa do comunicador Wesley Simon. Em seguida, esteve nos estúdios da Rádio Nova 104,9 FM, no Programa Revista 104, apresentado por Jonair Rocha e WPresley. Em ambas as emissoras, o professor fez questão de destacar o apoio do Poder Público Municipal nessa empleitada.
Depois de Gurupi, o professor José Benilson seguirá para Taguatinga, na região sudeste do Estado, onde, além de coletar novas informações, também buscará registros fotográficos do primeiro fazendeiro a se instalar no município de Filadélfia, o senhor Filadélfio Antônio de Noronha.
Sobre a cidade
Com origem no início do século XX, Filadélfia é uma cidade pacata e ordeira, é o portal do Tocantins para o Sul do Maranhão. Criada em 8 de outubro de 1948, pela lei estadual, Lei N° 154 de 8 de outubro de 1948, instalada em 1 de janeiro de 1949 e fundada em 1951, tem seu nome originado do seu primeiro fazendeiro a se instalar no local, o senhor Filadélfio Antônio de Noronha. De acordo com o último censo a população avaliada em 2010 era de 8.505 habitantes, estima-se que a população tenha hoje 8.874.
A cidade tem passagem marcante na história do Estado e um passado glorioso, pois integrou a importante rota fluvial que ligava Goiás ao norte do Brasil. Filadélfia fica localizada a margem esquerda do Rio Tocantins, onde faz fronteira com o estado do Maranhão, do outro lado do rio está a cidade de Carolina. Outra passagem marcante em sua história foi a instalação de um Posto Fiscal para arrecadação de impostos na região, conhecido por Porto das Paulas, em 1919.